A tatuagem, hoje moda entre os jovens, é tão antiga quanto se pode imaginar. Marcar o corpo era uma forma de expressar as individualidades das diferentes tribos desde os tempos mais antigos. Tatuavam-se os escravos, os criminosos, os piratas, as prostitutas... Uma forma de diferenciar os grupos sociais, de estabelecer a individualidade, de expressar que a identidade do tatuado não é sujeita à massificação.
Hoje, vê-se na tatuagem uma forma de mudança pessoal, como o começo de uma nova era, independente, onde a ideia de expressar artisticamente sua identidade e de não ter espaço para o retrocesso estimula o espírito historicamente livre e o desejo de mudanças do jovem.
Seja por memória ou objetivo, o tatuado espera que as marcas em seu corpo o permitam exteriorizar um sentimento, tornar tangível algo inconsciente, dar forma ao invisível. A tatuagem age como alívio pessoal por eternizar o que o indivíduo toma como essencial, e quando o ato de tatuar-se e a imagem tatuada encontram-se na concretização da arte, até a dor sentida é tida como uma maneira de não mais esquecer o momento e o motivo pelo qual se tatua.
Portanto, a tatuagem nada mais é que uma forma de expressar o que se sente e de se mostrar diferente. Então... por que não ter?
Por: Yan Gabriel
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